sexta-feira, 26 de junho de 2009
...E Quando a Ingratidão Vem?
“No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (Jo 16:33)
Muitas são as dores e as angústias do ser humano, mas arrisco-me a dizer, baseado em alguma experiência e muita observação, que uma das maiores, com toda certeza, é a frustração gerada pela ingratidão. Conheço pessoas que poderiam ter tido uma trajetória brilhante, mas acabaram deixando que a decepção definisse suas escolhas. E isto também vale para pessoas que, no começo de sua jornada, eram dispostas, alegres, motivadas para servir e ajudar, mas ao longo do caminho, entre uma decepção aqui, uma traição acolá, foram se retraindo e terminaram por desistir, desiludidas por completo, ruminando uma queixa permanente contra traições do passado, permanentemente reacesas pela lembrança amarga.
A maioria das pessoas gosta de ajudar os outros, e sempre imagina que seu empenho em ajudar será proveitoso, nunca se preparando para a possibilidade de se decepcionar. Sei de pessoas que fizeram muito pela sociedade, mas que depois se fecharam por causa da ingratidão alheia. Esta postura é paternal e autoritária, pois não deixa espaço para que o outro, falhe conosco, e quando a falha ocorre, queremos culpá-las. Mas nem sequer paramos para avaliar se essa pessoa a quem ajudamos, estava preparada para reagir da forma como esperávamos.
Se há alguém perito em vencer decepções, é Cristo. Ele depositou total confiança em Judas, a ponto de colocá-lo como o tesoureiro do seu ministério (Jo 12:6). Mesmo ciente de que Judas ia traí-lo, Jesus o distinguiu na última ceia com o pão molhado no vinho (Jo 13:26), o que, segundo o costume judaico, era uma honra especial, como a lhe dar uma nova chance.
Creio que, na multidão de pessoas que xingava e cuspia em Jesus enquanto ele carregava a cruz, havia muitos cegos aos quais ele tinha dado a visão, paralíticos e leprosos que havia curado, e que agora se voltavam contra ele com ódio inexplicável. Mas ao invés de se tornar prisioneiro da frustração e do abandono, Jesus clamou ao Pai que os perdoasse, porque não sabiam o que faziam. Eles estavam, mas não eram cruéis.
Na hora da dor e da frustração, procure não se entregar à tristeza nem ao desespero. Deixe Jesus ser o seu modelo, e entenda que algumas vezes, as pessoas não são cruéis porque querem, mas porque nem sabem como reagir de outra forma. Não deixe a decepção tornar sua vida amarga. Perdoar, nestes casos, é seguir em frente.
Deus te abençoe abundantemente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Muito motivador esse texto, faz-me lembrar autores como Paulo Coelho, Augusto Cury, dentre outros.
ResponderExcluirhttp://www.sprechstdu.blogspot.com/
Nossa que força que dá...Realmente é complicado mas faz muito parte das nossas vidas essa situação! Muito bom o POst mesmo!
ResponderExcluirAbraços
Também me lembrou Augusto Cury.
ResponderExcluirFantástico.
Continue sendo canal de Deus para abençoar vidas.
Um abraço!
Eu não me irrito com evangélicos, e sim com sua extrema devoção por um ser que provavelmente não existe.
ResponderExcluirPor que temos que fazer alguma coisa simplesmente porque um ditador mandou? Não gosto de ditadores, não gosto de deus, eu sou um grande pecador e vou para o inferno.
(Uma coisa que me irrita profundamente em evangélicos é: falar, falar e nunca escutar o que o outro tem a dizer.)
Também me lembrou Agusto Cury, e olha só, eu não gosto de Augusto Cury. E nem de Paulo Coelho.
Estou retribuindo a visita e agradeço pelo comentário na comunidade. Não sei se estou nervosa demais, mas até tirei um pouco de aconselhamento dele em relação ao meu post. ;]
ResponderExcluirVc é pastor?
ResponderExcluirTomare q seja desses q sabem pelo menos lerc e interpretar a bíblia.
abç
Pobre Esponja
Tudo bem, pastor, eu explico qualquer dúvida que o senhor tiver acerca do meu texto. Esse texto ele sofre continuações. Então, é claro que mais para frente, poderei falar mais sobre o tal garoto. O motivo pelo qual o garoto loiro está inserido na cena, é apenas uma deixa para eu começasse a mostrar, no texto, para os leitores a sexualidade de Natasha. Observe, que no meo do texto, eu digo que apesar de Natasha ter se sentido bastante atraída pelo rapaz da aula de Processo Penal, existe um outro rapaz que além de amar, ela também sente uma atração muito maior do a que sente pelo loiro da sala. Quanto à repetição de palavras em um dos palavras em um dos parágrafos, não é bem assim. Nesse parágrafo, existe a palavra exótico e exoticidade, que é um derivado dessa palavra sem, no entanto, ser a mesma palavra. O senhor entendeu as explicações? O que o senhor não entender, pode me perguntar que eu respondo com o maior prazer. Abraços para o senhor.
ResponderExcluirJesus é o maior exemplo em vários aspectos.
ResponderExcluirQuem poderia dar-nos maior exemplo do que Aquele que É perfeito? Jesus foi e é incrível quanto a prática do perdão.
O mais incrível é que depois de tanto tempo haja tanta gente que o detesta.
E é por isso que estamos aqui: para mostrar que o caminho de Deus vale à pena, e que Ele está pronto para nos perdoar, seja qual for a nossa falha.