quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Não perca Jesus de vista


"Jesus e os Doutores", ilustração de Gustave Doré

“Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Salmo 95:7-8)
O Evangelho de Lucas, o mais completo dos quatro evangelhos do ponto de vista da biografia de Jesus, narra uma passagem bastante conhecida, quando Jesus era ainda criança e os pais o levaram numa grande caravana familiar em direção a Jerusalém, para as celebrações do Pessach, a Páscoa judaica. Ao regressarem, demoraram um dia inteiro de viagem para perceber que tinham deixado Jesus para trás.
Esta passagem nos alerta para o fato de que, mesmo que estejamos envolvidos com a obra de Deus, mesmo que estejamos profundamente ocupados em atividades de caridade, boas ações, ou tarefas religiosas, é possível, sim, perder Jesus de vista. José e Maria tinham ido celebrar a Páscoa, um mandamento de Deus, e mesmo assim isso não os impediu de perder Jesus pelo caminho.
São muitas as formas pelas quais podemos simplesmente perder Jesus de vista. Em 2020, a maioria da população brasileira será constituída de evangélicos, cristãos que dizem amar a Bíblia e a Jesus de todo coração. Mas infelizmente, é forçoso reconhecer que muito deste crescimento se deve à pregação de um evangelho rasteiro, recheado de bênçãos e facilidades, ausente de compromisso com a cruz. A julgar por muitas mensagens mais centradas na satisfação do crente do que na pessoa de Jesus Cristo, muitos rebanhos perderam Jesus de vista.
É possível perder Jesus de vista quando nos tornamos barganhadores com Deus, negociando jejuns e sacrifícios em troca de bênçãos materiais. Alguns líderes cristãos, pressionados pela exigência crescente de mais almas e mais recursos, vão se deixando levar por um sistema ganancioso e, aos poucos, perdem a sensibilidade espiritual necessária para ouvir a voz de Deus, e se tornam, eles mesmos, “fonte” espiritual do povo que lideram, baseando-se ora na experiência, ora no achismo. E vão tocando a vida naturalmente, sem nem perceber que Jesus ficou lá atrás, distante...
No entanto, há uma lição animadora em toda esta história: sempre é possível voltar! Foi o que José e Maria fizeram, não medindo esforços para reencontrar Jesus. Se você sente esta necessidade, não se constranja de dar meia volta, um rumo de retorno em sua vida. Jesus vai estar lá, no templo, na Casa do Pai, te esperando.
Deus te abençoe abundantemente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sarando o Narcisismo...


“Quando, porém, o seu coração se elevou, e o seu espírito se tornou soberbo e arrogante, foi derribado do trono real, e passou dele a sua glória”.
(Daniel 5:20)


Muito se tem falado na era moderna a respeito dos males da depressão na atualidade. De fato, não há dúvida sobre quanto mal esta patologia tem causado em centenas de vidas humanas, destruindo lares e abatendo trajetórias promissoras, principalmente por ser uma das poucas enfermidades psicossomáticas com conseqüências espirituais. Entretanto, um mal igualmente patológico tem se disseminado de forma tão impactante quanto a depressão nos últimos tempos, sem que seja encarado com a mesma seriedade. Trata-se do Narcisismo, a doença do ego, que faz com que as pessoas tenham uma percepção equivocada a respeito de si mesmas, e de sua posição com relação aos outros.
O Dicionário Brasileiro Globo, de Francisco Fernandes e Celso Pedro Luft, define Narcisismo como “estado em que a libido é dirigida ao próprio ego”. Noutras palavras, é um estado psicológico em que o ser humano é incapaz de amar outra pessoa além de si mesma. O nome desta doença vem da lenda de Narciso, jovem da mitologia romana que foi condenado a passar a eternidade admirando sua face na superfície de um lago. Desta forma, o narcisista é, basicamente, alguém cujo mundo interior gira em torno da própria imagem, e da satisfação com suas pretensas qualidades. Como disse Chico Buarque na canção Avenida São João, “Narciso acha feio o que não é espelho”.
Normalmente, costumamos associar o narcisismo a um mero desvio de caráter ou personalidade. Entretanto, trata-se de uma enfermidade reconhecida como tal pelo Catálogo Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. Ou seja, o narcisista é, antes de tudo, um doente, alguém que não consegue estabelecer um relacionamento sadio com as pessoas, consigo mesmo e com Deus, o que sem dúvida, é muito mais grave.
O senso comum costuma acreditar que o narcisista é alguém que exagerou na sua boa auto-estima, mas os psicólogos costumam dizer que é exatamente o contrário. É justamente sua profunda insegurança emocional que faz nascer em seu coração uma necessidade doentia por aplausos. O narcisismo é, antes de tudo, a extrapolação de um ego inseguro e insatisfeito, que cobra do universo toda a atenção que julga merecer.
O narcisista simplesmente não consegue se preocupar de verdade com os problemas e interesses de outra pessoa, a menos que estes o afetem diretamente. O narcisista jamais se relaciona de forma saudável com as pessoas, que são vistas apenas como meios para atingir seus objetivos. O narcisista, no contato com os outros, é essencialmente manipulador. E se outras pessoas o contrariam ou desagradam, pode se tornar agressivo, com acessos de raiva e explosões de violência. Sua necessidade patológica de ser o centro das atenções o leva a fazer das pessoas meros objetos para sua própria satisfação.
A Bíblia chama este comportamento de soberba, e associa este mal com a origem do pecado no gênero humano. Se a humildade é a essência do caráter de Cristo, a soberba é a essência do caráter de satanás, que desceu de sua posição de Querubim ungido da guarda justamente por pretender erguer um trono acima das nuvens, e ser semelhante ao Altíssimo. Enquanto Cristo, sendo Deus, esvaziou-se a si mesmo, satanás chegou a propor ao próprio Cristo que o adorasse.
É preciso, porém, reconhecer que os cristãos, mesmo devendo imitar a Cristo em tudo, não estão imunes da moléstia narcisista. Pelo contrário, é forçoso reconhecer que nos últimos tempos, temos convivido com surtos de narcisismo nos altares, entre músicos, levitas e até mesmo pastores, ás vezes mais ciosos de sua própria reputação do que do Evangelho de Cristo. Cristãos murmuradores, que tem um relacionamento doentio com Deus, pretendendo manipula-lo em favor de seus próprios benefícios. Irmãos que se traem uns aos outros para levar algum tipo de vantagem, até mesmo ministerial. Competitividade exacerbada, destrutiva e desagregadora.
É importante salientar que o narcisismo não se manifesta somente através das conhecidas atitudes de arrogância e superioridade. Num país como o Brasil, onde o desejo de crescer é visto culturalmente com maus olhos, muitos narcisistas fazem questão de apregoar que são pobres e humildes, para se beneficiar da piedade alheia. São os que gostam de enfatizar que foram ou são muito pobres, os mais humildes dentre os humildes. Agostinho de Hipona, o grande teólogo da Era Patrística, definia este estratagema como “concupiscência da virtude”, ou seja, uma virtude falsa, contaminada, carnal.
A medicina sustenta que o destino certo de um narcisista que não busca tratamento é a auto-destruição, e a Bíblia concorda com isto. Entre tantos exemplos, o livro de Daniel nos narra a trajetória de Nabucodonosor, rei da Babilônia, a quem Deus, por seu arbítrio, concedeu o comando de um dos maiores impérios da História. Reis e outras pessoas investidas de autoridade são muito suscetíveis ao narcisismo, e por isto Nabucodonosor tornou-se altivo e arrogante. Deixemos que a Bíblia nos conte qual foi o resultado disto:
“Foi expulso dentre os filhos dos homens, o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do orvalho do céu foi molhado seu corpo, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as unhas, como as das aves, até que conheceu que DEUS, o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens e a quem quer constitui sobre ele”. (Daniel 5.21).
Muitas vezes, o tratamento que Deus dispensa para a cura do narcisista é o rebaixamento radical do seu ego. Aliás, a queda é vista tanto pelo campo da ciência quanto pelo da fé, como conseqüência quase inevitável desta doença. “Aquele que se exalta será humilhado, mas aquele que se humilha será exaltado”. Foi o que aconteceu com um fariseu de Tarso da Cilícia, região ao sul da moderna Turquia, que só se tornou o grande apóstolo Paulo (“pequeno”, em grego) depois de, literalmente, “cair do cavalo” e ter um encontro com Cristo no caminho de Damasco.
Muitas pessoas, justamente por seu desvio narcíseo, não compreendem o tratamento espiritual de Deus através de lutas e turbulências. Elas acabam se tornando necessárias para moldar o ego, ajustar o caráter e recolocar o ser humano no lugar que Deus se agrada. A grande esperança, todavia, para esta situação está na Obra Redentora feita por Jesus Cristo. Quando um coração se arrepende (ou seja, toma a decisão de mudar), Deus o transforma na sua essência, trocando o senso de superioridade pela dependência do Espírito Santo; a manipulação dos outros pelo serviço ao outro; o amor a si mesmo pela adoração a Deus.
Vinde pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que seus pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. (Isaías 1;18).

Que esta seja a nossa esperança, todos os dias!
Deus te abençoe abundantemente.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sou Evangélico, mas não voto em Marina Silva



Sou forçado a, mais uma vez, pedir licença aos habituais leitores dos escritos devocionais deste espaço para, mais uma vez, tocar no árido terreno do cotidiano que nos cerca. Faço isso por julgar extremamente necessário. Quem quiser ir adiante na leitura, entenderá.


Uma certa onda de empolgação começa a se avolumar nas fileiras evangélicas, com o anúncio da pré-candidatura de Marina Silva à presidência da República pelo Partido Verde. Muito em breve, em se confirmando a notícia, surgirão comitês “evangélicos” pró-Marina, fazendo par com a militância ambientalista, de quem a ex-ministra se transformou em uma espécie de “símbolo”. É justamente por isso que a hipótese coloca tanto terror na candidatura de Dilma Rousseff, pois, se Marina estiver mesmo no páreo, muito do seu discurso simbólico perde o encanto frente a uma candidatura que é a própria encarnação das utopias da esquerda: mulher, com passado pobre, e ainda por cima, uma filha dos “povos da floresta”, para delírio das Ongs que contam com dinheiro europeu a fundo perdido.
Marina Silva é membro da Assembléia de Deus, a maior denominação pentecostal do país. Vale relembrar que a igreja de Marina é vista como uma espécie de reserva moral da igreja pentecostal, o que não é pouco, num cenário onde pululam as Universal e Renascer em Cristo da vida. Ano que vem, a se confirmar uma candidatura de Marina, veremos cenas que já foram vistas em eleições anteriores: pastores evangélicos desesperados para figurar como “papagaio-de-pirata” da candidata em eventos públicos, panfletos sugerindo que “irmão vota em irmão”, e outras cenas já vistas na campanha de Anthony Garotinho em 2002.
É prevendo isso que, num gesto solitário de quem não está acostumado ao espírito-de-manada que volta e meia toma conta do rebanho pentecostal que aviso: sou pastor evangélico, sou pentecostal, e apesar disso, NÃO VOTO em Marina Silva para a Presidência da República em 2010.
Não voto, porque não concordo com o discurso autoritário de que se deva votar em uma candidatura simplesmente por que a mesma se apresenta como ‘evangélica’, sem que se leve em conta sua biografia e as idéias que defende.
Não voto, porque Marina Silva sempre fez par com o pior tipo de ambientalismo – o que defende o imobilismo completo dos recursos naturais, em detrimento do desenvolvimento.
Não voto, porque Marina Silva está comprometida com Organizações indigenistas que defendem a falácia do “multiculturalismo”, em nome do qual se deveria tolerar o uso de psicotrópicos e o assassinato de bebês dentro de aldeias indígenas, somente porque “é típico da cultura deles”.
Não voto, porque Marina Silva e seu pupilo Carlos Minc costumam simplificar de forma grosseira as soluções para o meio ambiente, elegendo o agronegócio e os produtores rurais como inimigos. É mais fácil falar mal de quem planta soja do que prender quem desmata ilegalmente.
Não voto, porque Marina Silva defende o decreto irresponsável da Reserva Legal, que simplesmente congela 20% das propriedades rurais do Rio Grande do Sul sob o falso pretexto de preservação, o que resultará na queda de 20% do PIB rural e em desemprego.
Não voto, porque Marina Silva é defensora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, uma organização que invade, que rouba, que pratica cárcere privado, esbulho possessório e assassinatos, tudo isso debaixo de uma mística pretensamente religiosa.
Não voto, porque Marina Silva tem o apoio de organizações e partidos defensores do aborto e de outras bandeiras do relativismo moral.
Marina Silva não me representa. E certamente não representará a muitos que concordam com este artigo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Odres Novos...


“Não se põe vinho novo em odres velhos, do contrário os vinhos romperiam os odres e se perderiam ambos. Mas coloca-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam”. (Marcos 2:22).

Incontestavelmente, Jesus era um mestre na arte de educar e comunicar. Ao contrário dos fariseus de ontem e dos teólogos de hoje, sempre em busca da palavra mais rebuscada, que mais esconde que revela, Jesus explanava as verdades espirituais de uma forma acessível, usando expressões e figuras de linguagem conhecidas daquele povo campesino. Conseguia, desta forma, se fazer entender tanto pelo povo simples quanto pelo erudito sofisticado, ainda que seja forçoso reconhecer que estes últimos demoravam muito mais a entender sua desconcertante clareza.
É o que ocorre nesta passagem do vinho novo em odres novos, um jeito criativo de dizer que, na vida de qualquer ser humano, a prática dos princípios bíblicos sempre deve vir depois de uma transformação genuína no coração.
Quando eu era mais jovem, sempre que lia esta passagem pensava que o “odre” era algo vagamente parecido com um vaso de barro, como aqueles que volta e meia vemos nos filmes bíblicos. E ficava com a impressão de que, uma vez envelhecido, um odre já não tinha mais serventia. Felizmente, eu estava errado, pois Jesus jamais usaria uma comparação que pudesse dar este tipo de conclusão. Um odre, conforme o que se usava na época, nada mais era do que um tipo de recipiente feito com couro de cabrito. Tratava-se, portanto, de um vaso com bastante maleabilidade, e isso permitia que o vinho novo pudesse fermentar com bastante liberdade. O odre, com a fermentação do vinho, ia adquirindo as formas mais estranhas, mas com o passar do tempo, de fato se tornava enrijecido e quebradiço.
O odre, sem dúvida, representa o coração do crente. Quando temos um coração “novo”, ou seja, renovado por uma fé viva, estamos aptos a receber o vinho novo da Palavra de Deus. No entanto, com o passar do tempo, infelizmente muitos vão deixando de ser sensíveis à voz interior de Jesus, e vão ficando com o coração enrijecido, que se quebra diante de qualquer dificuldade.
Mas algo maravilhoso que eu aprendo a respeito desta palavra, é que um odre velho podia voltar a ser novo. Os vinhateiros tinham o costume de restaurar os odres velhos umedecendo o couro com óleo. Quem estuda o Velho Testamento sabe que o óleo é um símbolo do Espírito Santo, cuja força reanima a vida daqueles que já estão com o coração pesado, cansado e quebradiço.
O vinho de Deus envelheceu dentro do seu coração? Sente-se insensível ao agir de Deus? Peça para o óleo do Espírito Santo renovar sua vida, e com certeza coisas novas da parte de Deus virão até você!
Deus te abençoe abundantemente.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Oposição contra Deus


"Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação.". Apocalipse 13:5-7

Quero pedir licença aos leitores deste espaço, acostumados a reflexões mais devocionais, para abordar um tema mais focado no nosso cotidiano atual, mas que também tem sérias implicações espirituais. Diante de um noticiário com tantos escândalos na política, um assunto de grande relevância passou desapercebido. A Procuradoria Regional dos Direitos Humanos de São Paulo, um braço do Ministério Público, ajuizou uma ação civil pública pedindo que a União remova bíblias e crucifixos das repartições públicas federais. A argumentação da ação: o Estado brasileiro é laico, e não poderia ostentar símbolos de uma crença sem “ofender” as demais. Noutro episódio, recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol anunciou a intenção de proibir que os jogadores utilizem, embaixo de seus uniformes, camisas com frases bíblicas ou de qualquer outra motivação. A justificativa, neste caso, é parecida com a outra: a manifestação de fé de um ou outro jogador (os evangélicos, principalmente), pode “ofender” alguma pessoa.
O que está em curso, tanto na ação judicial quanto na decisão desportiva, é uma marcha de aberto preconceito anticristão. Estão corretos os que dizem que o Estado brasileiro é laico (não endossa nenhuma religião oficial), mas Estado laico não significa Estado laicista (que promova abertamente a não-religiosidade), muito menos Estado ateu (que proíba claramente a crença em Deus). E vale dizer que a boa doutrina política consagra que um país não é formado somente pelo Estado (aqui entendido como o governo). Um país é formado por Estado, Território e Nação. O Estado brasileiro pode ser laico, mas a Nação, a imensa maioria da população, professa a fé em Deus.
Em nome de uma falsa razão, está em curso um pensamento típico de regimes totalitários. Não se pode simplesmente apagar a Bíblia e a Cruz da história da nação, como se a fé cristã não tivesse tido qualquer participação na formação sócio-cultural do país. Não se pode impedir que um jogador de futebol, ou qualquer cidadão, manifeste abertamente sua fé, sob falsos pretextos de “ofender” alguém. Ora, que valores tão ofensivos uma camiseta com frases bíblicas pode encerrar? A mensagem do amor ao próximo? O perdão? A convivência solidária? Em que isso pode deixar alguém “constrangido”? Com todo o respeito, se alguém se sente constrangido por essa mensagem, o problema é de quem se constrange, não da mensagem ou do mensageiro.
É preciso que os cristãos estejam vigilantes, e se preparem. O livro de Apocalipse fala claramente a respeito do Espírito do Anticristo. A Segunda Carta aos Tessalonicenses, capítulo 2, versículo 4, afirma que esse espírito “se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou objeto de culto; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. A Falsa Razão, que tenta assumir o lugar de Deus no mundo e na história, já está fazendo das suas.
Deus te abençoe abundantemente.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Maior Resposta



O texto que segue abaixo pertence a uma categoria que chamo de "textos de formação": São elaborações teológico-práticas a respeito da contemporaneidade na Igreja Cristã, e mesmo quem não é cristão poderá ter um interesse, mesmo que apenas sociológico. O aviso é apenas uma questão de honestidade intelectual. Se quiser prosseguir, fico grato...

Porque o povo de Deus vive, muitas vezes, momentos de crise?
Por mais que essa idéia contrarie certas teologias que andam muito na moda, a Bíblia nos informa claramente que sim, aquele que crê em Deus também está sujeito a crises. Mais do que isso, a Bíblia nos aponta que, em determinadas situações, em circunstâncias bem específicas, todo o povo de Deus pode passar por grandes lutas.
Muitas pessoas ainda hoje não entendem, porque às vezes Deus permite situações de crise, não somente na vida individual, mas também na vida da igreja. Para entender por que isso ocorre, antes é necessário compreender uma verdade: Ao longo de toda a Bíblia, Deus sempre tratou com dois entes distintos: o indivíduo e a Nação. Algumas vezes, Deus utilizou certas situações para moldar indivíduos (Abraão, Isaque, Jacó, José do Egito), e noutras vezes, conjunturas de verdadeira calamidade atingiram nações inteiras (Israel, Judá, Babilônia, Assíria).
O povo de Judá, nação de onde viria o rei Jesus, passou por diversas situações de dificuldade. Numa destas, quando o povo mais uma vez se distanciou da adoração que havia sido restaurada por Josias, a idolatria havia voltado, e o povo começou a viver em grande agonia. Foi naquele contexto selvagem que Deus enviou um profeta chamado Habacuque. O próprio nome deste profeta quer dizer muita coisa, pois significa “abraço” na língua judaica. De fato, quem não passou por momentos de aflição em que tudo o que se precisava era de um abraço? Habacuque era, para aquele povo sofrido, o abraço de Deus.
É muito interessante passear pelo livro de Habacuque, especialmente tendo em vista os questionamentos do profeta. “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não escutarás?”. O profeta, vendo tanta violência, tanta iniqüidade, tanta destruição, tanta injustiça, se indigna e pergunta porque Deus não faz nada. Quem ousaria dizer que nunca fez este mesmo tipo de pergunta? A realidade que Habacuque descreve, não parece tanto com nossos dias? Gente sendo injustiçada, falta de amor, desunião?
O profeta não agüentava mais, e buscava do Senhor uma resposta. O mais interessante é que, após fazer sua oração, Habacuque se colocou em sua torre de vigia, para aguardar o que Deus responderia. Quantas vezes você age e toma providências por si mesmo, sem esperar a resposta de Deus à sua oração?
Quando Deus envia a resposta, Ele já vai avisando: “Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo”. A resposta de Deus foi profunda, impactante a ponto de transformar vidas até hoje: “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele. Mas o justo viverá da fé!”. De fato, trata-se de uma resposta que está gravada em muitos corações até o dia de hoje. Um monge alemão, em plena Idade Média, ao ler este versículo teve sua vida transformada, e entendeu que não eram necessárias indulgências, relíquias, imagens de santos, para chegar a Deus, mas apenas a Fé! Esta visão mudou a história da igreja para todo o sempre! Noutras palavras, o que Deus disse para o profeta foi: “Fique tranqüilo! Deixe de acreditar mais na força dos problemas do que em mim! Para de olhar para os homens, pare de olhar para as circunstâncias, pare de olhar para tudo que não dá certo em sua volta, e começa a olhar para Jesus! Olhe para cima!
É quando deixamos de ter fé em Deus, que os problemas se tornam intransponíveis e insuportáveis. É quando olhamos para as circunstâncias que deixamos de andar sobre as águas e passamos a naufragar.
É interessante ver também como são diferentes o início e o final do livro. Se no começo, temos um Habacuque em dúvida, descrente, cansado, temos no final do livro uma declaração profunda de confiança. Por quê? A miséria havia passado? A iniqüidade havia cessado no coração do povo? NÃO! As circunstâncias ainda estavam lá. O que mudou foi o coração do profeta, que deixou de olhar para os problemas que pareciam devorar seu povo, e passou a olhar para o Deus que, ao longo da história de Judá, sempre tinha lhes concedido vitória! “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegrarei no Senhor, e exultarei no Deus da minha salvação”. A raiz da palavra “alegrar”, nesta passagem, vem do hebraico gil, que significa dançar de alegria.
A alegria que Deus está prometendo pra sua vida será tão tremenda que você irá saltar de contentamento!

sábado, 27 de junho de 2009

Gerando Frutos




“Eu Sou a videira, e vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5)

O Evangelho de João, último dos quatro testemunhos bíblicos sobre a vida de Jesus a ser escrito, apresenta um relato profundamente instigante, tanto do ponto de vista espiritual quanto psicológico: ciente da cruz que o aguarda, Jesus encontra ainda um tempo (longo tempo, se dermos crédito às Escrituras) para consolar e confortar os seus discípulos. Jesus tinha estado com eles na última ceia, e acabava de revelar-lhes o que aconteceria nas horas seguintes. Mesmo carregando no peito aflições indescritíveis pelo iminente tormento físico e por suportar o peso espiritual de todos os pecados da humanidade na cruz, Jesus prioriza falar ao coração dos seus apóstolos, deixando-lhes suas últimas palavras de consolo, numa seqüência que vai do capítulo 14 ao 17, e que se encerra com uma oração, onde Jesus abençoa os apóstolos e pede forças para os momentos finais. Esta longa seqüência começa com a expressão: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mim” (João 14:1) .
É fundamental olharmos com atenção para estes textos, que contém as últimas palavras de Jesus aos discípulos antes da cruz. Invariavelmente, alguém que sabe que vai partir reúne os familiares e amigos queridos para deixar-lhes suas últimas palavras, com recomendações especiais para seus filhos sobre como gostaria que se portassem no futuro. Como não poderia ser diferente, nestes instantes finais, Jesus deixa uma palavra de encorajamento, e um segredo profundo que quase passa despercebido ao leitor desatento: a forma mais segura de manter um relacionamento perene com Deus: “Eu Sou a videira, e vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Aqui, Jesus nos deixa uma lição: o segredo que nos garante o crescimento na vida cristã é somente permanecer ligado a Ele, como um ramo permanece ligado à videira. Bem sabemos que um ramo não pode gerar frutos de si mesmo, se não estiver ligado à videira, de onde receberá a seiva para gerar fruto. Muitos de nós achamos que, para gerar frutos na vida cristã, precisamos fazer longas orações, jejuns e se envolver na prática de boas obras. Tudo isto é válido, mas isso não é causa, e sim conseqüência, de uma vida cristã sadia e eficaz. Tal como o ramo não pode, sozinho, produzir seiva e fruto para si, o cristão não tem como, por seus próprios esforços, atrair o favor de Deus para si. Tudo o que Ele requer de nós é que estejamos ligados à Ele, assumindo nossa dependência de Cristo para prosseguir.. Se de fato fizermos isso, certamente seremos alimentados todos os dias pela seiva do Espírito Santo.
Deus te abençoe abundantemente.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

...E Quando a Ingratidão Vem?



“No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (Jo 16:33)

Muitas são as dores e as angústias do ser humano, mas arrisco-me a dizer, baseado em alguma experiência e muita observação, que uma das maiores, com toda certeza, é a frustração gerada pela ingratidão. Conheço pessoas que poderiam ter tido uma trajetória brilhante, mas acabaram deixando que a decepção definisse suas escolhas. E isto também vale para pessoas que, no começo de sua jornada, eram dispostas, alegres, motivadas para servir e ajudar, mas ao longo do caminho, entre uma decepção aqui, uma traição acolá, foram se retraindo e terminaram por desistir, desiludidas por completo, ruminando uma queixa permanente contra traições do passado, permanentemente reacesas pela lembrança amarga.
A maioria das pessoas gosta de ajudar os outros, e sempre imagina que seu empenho em ajudar será proveitoso, nunca se preparando para a possibilidade de se decepcionar. Sei de pessoas que fizeram muito pela sociedade, mas que depois se fecharam por causa da ingratidão alheia. Esta postura é paternal e autoritária, pois não deixa espaço para que o outro, falhe conosco, e quando a falha ocorre, queremos culpá-las. Mas nem sequer paramos para avaliar se essa pessoa a quem ajudamos, estava preparada para reagir da forma como esperávamos.
Se há alguém perito em vencer decepções, é Cristo. Ele depositou total confiança em Judas, a ponto de colocá-lo como o tesoureiro do seu ministério (Jo 12:6). Mesmo ciente de que Judas ia traí-lo, Jesus o distinguiu na última ceia com o pão molhado no vinho (Jo 13:26), o que, segundo o costume judaico, era uma honra especial, como a lhe dar uma nova chance.
Creio que, na multidão de pessoas que xingava e cuspia em Jesus enquanto ele carregava a cruz, havia muitos cegos aos quais ele tinha dado a visão, paralíticos e leprosos que havia curado, e que agora se voltavam contra ele com ódio inexplicável. Mas ao invés de se tornar prisioneiro da frustração e do abandono, Jesus clamou ao Pai que os perdoasse, porque não sabiam o que faziam. Eles estavam, mas não eram cruéis.
Na hora da dor e da frustração, procure não se entregar à tristeza nem ao desespero. Deixe Jesus ser o seu modelo, e entenda que algumas vezes, as pessoas não são cruéis porque querem, mas porque nem sabem como reagir de outra forma. Não deixe a decepção tornar sua vida amarga. Perdoar, nestes casos, é seguir em frente.
Deus te abençoe abundantemente.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Olhe para a Frente!




Muitas pessoas perdem tempo e dinheiro atrás de conselhos equivocados ou receitas “mágicas” de alguns gurus milionários, que enriquecem proferindo palestras sobre auto-estima e outras obviedades, tudo isso sempre com um aspecto muito “moderno” e “atual”. No entanto, a palavra que hoje quero dirigir a você nesta coluna, pode ser considerada até mesmo antiquada, já que o seu autor, o Rei Salomão, viveu há mais de quatro mil anos. Todavia, nada poderia ser mais atualizado do que estas palavras do livro de Provérbios: “Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direito diante de ti”. (Pv 4:25)
O que o autor desta frase nos sugere, neste vocabulário rebuscado, pode ser compreendido de várias maneiras. Quando diz “os teus olhos olhem para a frente”, Salomão, o homem mais sábio da história, nos ensina que não seremos vitoriosos na vida se não tivermos um objetivo, um foco definido. Quem tem um sonho hoje, outro amanhã, no final das contas não tem sonho nenhum, e por isso não realiza nada.
Outra maneira de se compreender esta pérola bíblica, é que olhando para a frente, não devemos ficar remoendo o passado. Muitas pessoas determinam suas vidas em função do que seus pais foram, ou do que outras pessoas lhe fizeram no passado. Isto é um erro. Se o passado não deu muito certo, o futuro está intacto. Cabe somente a você escreve-lo.
Ao dizer “as tuas pálpebras olhem direito”, Salomão deixa um ensinamento ainda mais profundo, fazendo uma advertência contra os olhares sinuosos e rasteiros. Sabe aquele gênero de pessoa que não olha ninguém nos olhos? Quem, no entanto, deseja fazer a vontade de Deus, deve aprender a olhar firme, como quem fala a verdade, inspirando credibilidade, para poder viver de fato a fé em Jesus, que é digno de toda confiança. Além disso, olhar “direito” significa não se fixar nos homens e seus defeitos, mas na virtude que emana de Deus, o único que não nos decepciona.
Que Deus te abençoe abundantemente.

(Este texto consta no livro "Sementes de Vitória", do pastor Cláudio Moreira

quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Sementes de Vitória" segundo Luciana Carvalho


Ela é uma das blogueiras mais acessadas da região, com o blog "Olhar de Inquietude", uma das novidades mais instigantes da Internet, e fez uma resenha cultural sobre o livro Sementes de Vitória. Vejam aqui o livro na interpretação de Luciana Carvalho.

Em seu primeiro livro, Cláudio Moreira fala da importância da fé e da ação na busca pela vitória

Luciana Carvalho

Quando Cláudio Moreira me convidou para resenhar seu livro, enfatizando que eu deveria fazer uma crítica honesta, senti o peso do desafio. Primeiro, porque somos amigos pessoais, já atuamos juntos na imprensa gabrielense, proximidade que dificulta um distanciamento necessário nessas empreitadas. Segundo, porque sabia que a obra seria fruto de seu posicionamento espiritual, o que a priori me colocava duas dificuldades – embora tenha tido boa parte de minha formação em escola católica, ou seja, tive algum contato com a Bíblia e com o exercício do cristianismo, faço parte daquele contingente de pessoas que se diz “não praticante”; para complicar ainda mais, não tenho familiaridade com o universo evangélico, ou seja, com o campo que situa social e simbolicamente o autor.
Assim, em um primeiro momento, eu não parecia a pessoa mais indicada para o trabalho. Mas, talvez tenham sido justamente esses supostos empecilhos que me levaram a aceitar, com grande satisfação é preciso dizer, o convite. Afinal, foi uma atitude corajosa do conterrâneo entregar a tarefa a alguém com meu perfil, já que seria mais cômodo, como fazem muitos escritores já consagrados, convidar alguém do “meio”.
Feita essa introdução, vamos ao Sementes de Vitória, primeiro livro do autor, reunindo em sua maioria textos publicados na imprensa local de São Gabriel nos últimos anos e em seu blog “Olhar sobre a Verdade”. A obra vem subdividida em sete capítulos temáticos, totalizando 35 artigos que têm em comum uma proposta de vivência que responda aos problemas existenciais de nossa época, tendo como base ensinamentos do livro mais lido de todos os tempos – a Bíblia, e como inspiração central as palavras de Jesus.
Em muitos aspectos, o livro poderia ser enquadrado como literatura de auto-ajuda, mas o próprio Moreira desmonta qualquer tentativa desse tipo. Sua perspectiva é a de um homem de fé, que atua e escreve como Pastor, portanto, seria incoerente que fizesse um livro de “receitas prontas” focadas no “eu posso”. Sua intenção parece ser mais provocativa, pegando o leitor pela mão para que vá encontrar suas respostas em Deus.
O leitor familiarizado com a temática e este tipo de discurso certamente encontrará estímulos para reforçar e orientar sua fé. Já aquele que, como eu, é leigo na matéria e até mesmo um tanto cético, poderá surpreender-se. Quem conhece o estilo do autor sabe que encontrará um texto preciso, direto, eloquente. Mas, mais do que isso, irá deparar com textos pautados por assuntos bastante atuais, que revelam um claro diagnóstico do Homem contemporâneo, que sofre com problemas como depressão, crises de toda ordem, baixa auto-estima, comodismo, violência, falta de perspectivas. A surpresa pode ficar por conta da força dada à ação das pessoas na busca da felicidade, diferente do que ocorre em muitas religiões, ou interpretações erradas que as pessoas fazem delas, quando se esperam milagres caídos dos céus, de braços cruzados, já que “Deus tudo provê”.
Nos artigos e crônicas de Sementes da Vitória, o indivíduo é convidado a depositar sua fé em Deus, mas fica claro que ele não conquista seus objetivos se adotar uma atitude passiva diante da vida. “Crer em Jesus não é um processo passivo. Ele espera de nós atitudes transformadoras, pois são elas que revelam em nós uma fé capaz de atrair sobre nossas vidas o favor de Deus, e nos trazer a vitória”, atesta em um dos textos. Uma atitude transformadora diante da vida marca os escritos de Moreira ao longo das páginas de SV. Sua inovação me parece ser a de utilizar histórias tão antigas quanto as da Bíblia para provocar nas pessoas mais do que esperança, como chega a propor na Introdução. Confesso que ao ler sobre histórias como a de Davi, aquele que enfrentou o gigante Golias, Abraão e seu povo, ou sobre a vida de Jesus, muitas vezes esqueci que estava diante de uma obra escrita por um religioso. São histórias universais, atemporais, que na leitura que faz o autor, tornam-se exemplos de superação, fé, força e otimismo frente às adversidades da vida.

Jornalista, natural de São Gabriel, graduada em Comunicação Social – Jornalismo e especialista em Comunicação Midiática (ambos na UFSM), atualmente mestranda no PPGCom/UFSM.

Reportagem sobre o livro "Sementes de Vitória"




O texto que vai abaixo é do amigo Anderson Almeida, pós-graduado em Administração, membro da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal. Eis a notícia dele, enviada a muitos órgãos de comunicação, sobre o livro Sementes de Vitória:


Cláudio Moreira lança seu primeiro livro em Junho
Reportagem: Anderson Almeida

Como jornalista, foi autor de alguns dos mais polêmicos artigos e reportagens já feitos na imprensa local. Como pastor, tem escrito para esta mesma imprensa, já há quase dois anos, mensagens baseadas na Bíblia Sagrada. Alguns chamariam isto de contradição. Entretanto, para o pastor e jornalista Cláudio Moreira, a sede de justiça é a motivação para a escrita, numa e noutra atividade. É um pouco desta trajetória que está presente em seu primeiro livro, "SEMENTES DE VITÓRIA", que será lançado já neste mês de maio, pela editora Pallotti (Santa Maria).
O jovem jornalista-pastor (ou pastor-jornalista?), que também já exerceu diversas funções na administração pública e hoje é coordenador da Secretaria Municipal do Trabalho, Indústria e Comércio, reune em uma só obra artigos e colaborações à imprensa escrita, todas elas versando sobre a temática espiritual. A obra possui sete capítulos e 35 textos selecionados, que abordam as mais variadas facetas do comportamento humano: depressão, angústias, dores e vitórias, todas elas explicadas à luz da Bíblia Sagrada.
Cláudio Moreira é pastor auxiliar da Igreja do Evangelho Quadrangular, onde é também secretário regional de Comunicação, vice-diretor da Escola Bíblica e coordenador regional dos ministérios de Música e Arte. Dois eventos marcarão o lançamento da primeira obra de Moreira: um, dia 05 de junho, sexta-feira, às 18 horas, no Sindicato Rural de São Gabriel, sob promoção da Associação Cultural Alcides Maya; e outro no domingo, às 19h, na Catedral da Fé, sede regional da Igreja do Evangelho Quadrangular (av. Francisco Hermenegildo, 898).

Sementes de Vitória

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